Se você é o proprietário de uma empresa que produz conteúdo de vídeo, são grandes as chances de que seus vídeos estejam sendo pirateados, o que causa perdas substanciais de receita. A indústria de filmes sozinha apresenta prejuízos que variam entre US$40 a US$97,1 bilhões devido à pirataria digital de vídeos. É um valor bem alto, não é mesmo? Quando falamos sobre a largura de banda mundial, a pirataria de vídeo e outras formas de pirataria correspondem a quase 24% do valor total.
Os criadores de conteúdo passam muito tempo produzindo seu conteúdo. Diversas séries que podem ser assistidas na Netflix levam meses para ser produzidas e muito dinheiro é investido nelas. É lamentável se esforçar tanto e ver seu conteúdo ser baixado gratuitamente. Em alguns casos, os usuários compartilham suas credenciais e uma única conta se torna o ponto de acesso para várias pessoas.
Como a pirataria de vídeo acontece?
Em sua essência, a pirataria de vídeo pode ocorrer de duas formas: por meio do compartilhamento de credenciais de acesso e pelo download dos vídeos. A pirataria de qualquer forma de conteúdo, seja de filmes ou material de e-learning, prejudica a receita. Afinal, você não acha que os usuários prefeririam acessar o conteúdo de graça se tivessem essa opção?
Aqui estão algumas formas com as quais você pode estar perdendo clientes e receitas potenciais.
Compartilhamento de credenciais
Se existisse tal opção, todos optariam por não pagar por algo que pudessem receber de graça. Porém, como criador de conteúdo, a cobrança de uma taxa é seu arroz com feijão. Por isso, você precisa de um esforço extra para restringir esse tipo de situação.
O compartilhamento de credenciais ocorre com serviços de streaming, como Netflix, Amazon Prime, Disney+, entre outros. Os usuários adquirem uma única conta e a compartilham com amigos e familiares, sem pagar pelas transmissões ou usuários adicionais. Além disso, até mesmo estranhos se disponibilizam a trocar diferentes serviços de assinatura entre si.
Existem outras formas diferentes pelas quais o conteúdo de vídeo é pirateado quando uma pessoa tem acesso às credenciais.
- Roubo de senha – Quando as credenciais da conta são hackeadas e roubadas dos usuários. Essas contas podem ser vendidas pelos piratas.
- Período de testes interminável – Essa estratégia é muito popular entre os usuários, que criam contas falsas. Eles usam até mesmo cartões de crédito diferentes para acessar o conteúdo de graça e até mesmo revendê-lo.
- Ignorar os controles de simultaneidade – Os piratas invadem o servidor da plataforma de vídeo para alterar a restrição do número de dispositivos usados simultaneamente. Dessa forma, uma única conta pode ser usada por múltiplos usuários sem restrições.
- Roubo de token – Aplicativos ou sites de streaming usam tokens para identificar o usuário. Os piratas podem copiar esses tokens em outros dispositivos e usá-los novamente para acessar o conteúdo.
Download de vídeos
Existem diversas ferramentas on-line disponíveis que facilitam aos usuários realizar o download de seu vídeo. A partir daí, ele pode ser compartilhado facilmente pelas fontes mais populares de pirataria.
Plataformas de transmissão de vídeo usam criptografia para proteger seus vídeos, mas, muitas vezes, elas não se concentram muito na proteção das chaves. Os piratas se aproveitam disso, investindo seus esforços na descoberta da chave de criptografia. Uma vez que tenham a chave, os piratas podem converter facilmente os arquivos criptografados em arquivos brutos. Por vezes, tais piratas se concentram em atacar o serviço de armazenamento usado pela plataforma para obter acesso ao conteúdo até mesmo antes de ele ser lançado.
Simulcast de transmissões ao vivo e canais de TV
Capturar e redistribuir transmissões ao vivo e canais de TV tem se mostrado uma das principais formas de pirataria de vídeo. Esportes ao vivo são alguns dos eventos mais pirateados. De acordo com um estudo realizado pela SportsPro Media, cerca de 51% dos fãs de esportes optam por assistir às transmissões de vídeo pirata.
Os piratas usam diversos métodos para capturar transmissões ao vivo:
- Adulterações com software de reprodução de vídeo ou sistema operacional Android.
- Gravação de telas durante a reprodução ou captura em sessões de compartilhamento de tela.
- Uso de ataques de preenchimento de credenciais para acessar e usar informações legítimas dos usuários.
- Adulteração de vídeo para retirar a marca d’água, como requantização.
- Uso de VPN para acessar conteúdo indisponível na região geográfica atual.
O tamanho do problema
É possível encontrar muitos estudos na internet sobre a pirataria de vídeo, mas a verdade é que continua sendo difícil prever o tamanho real da pirataria ao redor do mundo. E o motivo por trás disso está na incapacidade de seguir um método consistente para monitorar esse problema.
Existem diversos dados levantados por grandes empresas, mas eles não se mostraram muito úteis e podem apresentar discrepâncias entre si, devido aos tipos diferentes de metodologia usados.
- Um estudo conduzido pelo The European Intellectual Property Office (EUIPO) sobre o impacto da pirataria nos estados-membro revelou que aproximadamente 13,7 milhões de usuários acessam serviços ilegais e piratas nos países europeus.
- O estudo também mostrou que a Holanda, a Suécia e a Espanha apresentaram as maiores porcentagens de espectadores ilegais, com 8,9%, 8,5% e 6,9%, respectivamente (a média na União Europeia foi de 3,6%).
- Reino Unido (2,4 milhões), França (2,3 milhões) e Espanha (2,2 milhões) têm as maiores populações quando se trata de uso de serviços ilegais regularmente.
- O panorama ainda não está tão claro na América do Norte. Um estudo da Sandvine revelou que cerca de 6,5% dos lares acessavam regularmente sites piratas. Enquanto isso, um relatório da Park Associates identificou que mais de 14,1 milhões de lares americanos acessaram vídeos pirateados em 2019, o que corresponde a aproximadamente 16% do mercado de TV paga.
- Um estudo realizado pela Universidade de Amsterdã em 2017 revelou os hábitos de pirataria em países como Hong Kong, Indonésia, Japão e Tailândia. Tanto as populações da Indonésia quanto da Tailândia exibiram um número muito elevado de conteúdo pirateado, com estimativas de 65% e 54%, respectivamente, entre sua população na internet. Hong Kong registrou 27% entre sua população na internet, enquanto, no Japão, esse número foi de 12% entre sua população na internet (ou 11% de sua população total).
- Os resultados foram confirmados pela Asia Video Industry Association em 2019, com base em uma pesquisa realizada junto aos consumidores. Foi identificado que 24% dos consumidores em Hong Kong usam dispositivos conectados à internet para acessar canais piratas. Esse número cresce para 28% dos consumidores nas Filipinas, 34% em Taiwan e 45% na Tailândia.
De acordo com os estudos e relatórios mencionados acima, fica fácil entender e concluir que a pirataria de vídeo, em particular a pirataria de TV ou filmes, continua sendo um problema sério globalmente.
Qual é o impacto da pirataria?
Diversos estudos mostraram que, até 2022, as perdas estimadas para a indústria poderiam atingir US$52 bilhões globalmente (Digital TV Research, 2017), além de perdas expressivas de PIB. Falando apenas dos Estados Unidos, as perdas de PIB decorrentes da pirataria foram estimadas entre US$47 a US$115 bilhões (Blackburn et al, 2019).
Com tantas pesquisas e estudos disponíveis, é possível compreender o amplo impacto causado pela pirataria de vídeo. A indústria americana de filmes, programas de TV e distribuição emprega mais de 2,6 milhões de pessoas e, em 2017, gerou mais de US$229 bilhões em receitas. Um relatório de Blackburn, Eisenach e Harrison sobre o impacto da pirataria de filmes na economia americana estimou que, em 2017, entre 230 mil e 560 mil empregos foram perdidos nos EUA como resultado direto das atividades piratas.
Um estudo recente do US Chamber of Commerce’s Global Innovation Policy Center identificou que a pirataria de filmes custa à indústria americana de filmes e TV um valor estimado mínimo de US$29,2 bilhões de dólares, que pode chegar a US$71 bilhões anualmente.
Vídeos pirateados geram mais de 230 bilhões de visualizações todos os anos, sendo a maioria vinda de fora dos EUA. A demanda mais alta é por episódios pirateados de séries, com mais de 12,8 bilhões de visualizações nos EUA e 170,6 bilhões fora do país. Há ainda 26,6 bilhões de visualizações on-line ilegais de filmes produzidos nos EUA e 126,7 bilhões de visualizações de programas de TV americanos anualmente.
Mecanismos de pesquisa de torrent, como PirateBay, têm um amplo portfólio de conteúdo pirateado da Netflix e de outras plataformas de streaming e o disponibilizam a, aproximadamente, 59 milhões de piratas on-line. De forma similar, existem vários outros sites de streaming ilegal de vídeos contribuindo diariamente com a pirataria de vídeo OTT.
A “OTT streaming revenue insights” estimou que a pirataria de vídeo deve ter atingido US$9,1 bilhões de receita em 2019, o que pode resultar em um crescimento de 38% de perdas na indústria, para U$12,5 bilhões em 2022.
Como parar a pirataria de vídeo?
Dados mostram com frequência que os usuários que costumam piratear conteúdo também são os maiores clientes de conteúdo legítimo. Há uma forte correlação entre oferecer aos espectadores o conteúdo que eles desejam assistir (com uma boa experiência de streaming por um preço razoável) e a redução da pirataria.
Outra forma de restringir a pirataria de vídeo é facilitar aos usuários o acesso ao conteúdo em plataformas SVOD, TVOD ou AVOD. Muitas pessoas podem optar por uma melhor experiência do usuário, mesmo que precisem pagar um preço adicional para isso. Plataformas como Netflix personalizam as sugestões de conteúdo com base nas escolhas dos espectadores e facilitam para que os usuários encontrem novas séries que sejam de seu interesse.
Vamos explorar mais algumas ações que você pode tomar para interromper a pirataria de vídeo em seu site:
Bloqueio de compartilhamento de credenciais
Conforme abordamos antes, o compartilhamento de credenciais é uma das principais causas da pirataria de vídeo, uma vez que é comum ver usuários compartilhando suas contas com os amigos. Isso resulta em diversos acessos simultâneos em uma só conta, levando ao consumo do mesmo conteúdo diversas vezes e resultando na perda de receita que você poderia ter ganho com as visualizações.
– Para sites desenvolvidos com CMS, como WordPress
Se seu site é baseado no WordPress, é possível impedir com facilidade o compartilhamento de credenciais, usando diversos plugins disponíveis para essa finalidade. Dessa forma, você restringe o número de usuários que acessam uma conta ao mesmo tempo. É possível usar um plugin WordPress para bloquear logins simultâneos.
Ao usar esse plugin, você assegura que apenas um usuário por vez seja capaz de fazer login em um só dispositivo, impedindo que a conta seja acessada por múltiplos usuários ao mesmo tempo.
– Para sites que não são desenvolvidos com WordPress
Caso seu site não seja baseado no WordPress, você ainda poderá restringir logins simultâneos. Isso pode ser feito ao alocar um ID único, que será atribuído cada vez que o usuário acessa a plataforma. Sempre que o ID único de uma conta estiver ativo, nenhum outro ID será gerado para ela e o ID anterior não poderá mais ser usado para fazer login na plataforma.
Uso de SSO para fazer login
O uso de autenticação única (SSO) para fazer login na conta do usuário provou ser uma medida eficaz para impedir o compartilhamento de credenciais. Uma pessoa pode fazer login na plataforma usando contas de plataformas sociais, como Google, Facebook etc.
Mesmo que o usuário tenha a intenção de compartilhar suas credenciais de uma plataforma de vídeo, ele pode não estar tão disposto a compartilhar uma conta no Facebook ou Google com seus amigos, por se tratarem de serviços mais pessoais. Além disso, como o uso de SSO é prático para o usuário e o impede de se deparar com problemas, como esquecer senhas, o login fica muito mais fácil, exigindo apenas um clique. Portanto, faz sentido promover esse recurso entre os usuários.
Reprodução restrita do vídeo
Outra forma de se certificar que a conta não seja compartilhada pelos usuários é restringir o total de tempo assistido. Em geral, um usuário não precisará assistir à mesma palestra duas ou três vezes. Por isso, dependendo do comportamento observado junto aos seus usuários, você pode restringir o tempo de reprodução de um vídeo.
Dessa forma, você garante que ele não será assistido múltiplas vezes por diversos usuários. Para obter uma explicação mais técnica sobre esse tema, acesse o vídeo sobre restrição de tempo assistido. Se precisar, você pode encontrar o código necessário para fazer isso aqui.
Uso criptografia de vídeo
A criptografia de vídeo é usada para proteger seus vídeos, ao criptografá-los ou ocultá-los das pessoas às quais você não atribuiu acesso. Basicamente, essa estratégia impede que os usuários assistam ao vídeo sem ter sua permissão (a chave da criptografia).
No momento, existem dois protocolos de transmissão de vídeos criptografados mais populares e fáceis de usar:
- Criptografia AES 128 (protocolo AES 128 Normal ou Sample AES 128)
- Criptografia HLS com AES-128
A falha nas tecnologias comuns de criptografia de vídeo – Embora esses protocolos de criptografia sejam relativamente fortes e não possam ser violados por força bruta, eles apresentam uma grande falha, que é o fato de suas chaves ficarem expostas e acessíveis a qualquer hacker ou ferramenta/extensão que faça um mínimo de esforço. Assim, os hackers conseguem usar a chave para descriptografar e baixar o vídeo com facilidade.
Como a principal falha na tecnologia de criptografia é a troca aberta de chaves, faz sentido usar uma tecnologia capaz de corrigir esse problema. É nesse aspecto que DRM entra em cena.
Uso de tecnologia de criptografia DRM
DRM (Digital Rights Management ou Gestão de Direitos Digitais, em português) funciona em conjunto com criptografias HSL, DASH e RTMP para aumentar a segurança do vídeo, ao tornar impossível encontrar a chave da criptografia. A DRM remove, de forma eficaz, quaisquer falhas na criptografia de vídeo, assegurando que ele não possa ser baixado.
As principais tecnologias DRM usadas no mercado para impedir a pirataria de vídeo são:
- DRM Widevine do Google
- DRM FairPlay da Apple
Para assegurar a proteção do vídeo, a tecnologia DRM costuma ser usada com marca d’água para monitorar qualquer conteúdo que seja pirateado.
Uso de marca d’água
A marca d’água envolve a incorporação de informações digitais no sinal de um vídeo para identificar sua fonte de origem. Ela visa encontrar a fonte de redistribuição dos serviços ilegais de streaming. Todo o conteúdo é marcado ou “tatuado” com um identificador único, que pode ser extraído em caso de pirataria, para encontrar sua fonte original.
Restrições de domínio
Outra forma de assegurar a proteção de um vídeo é restringir seu domínio. Isso possibilita limitar os códigos de incorporação de seus vídeos, para que eles carreguem somente em seu domínio. Tal limitação impede a cópia do código de incorporação e seu uso por parte dos hackers que tentarem exibir o vídeo em domínios diferentes.
Escolha um serviço de hospedagem de vídeo seguro
Caso você não tenha noção de como usar as tecnologias de proteção de vídeo mencionadas acima, pode recorrer a um serviço de hospedagem de vídeo seguro terceirizado.
Essas plataformas de hospedagem cuidam das partes técnicas relacionadas à proteção do vídeo e realizam a transmissão para o cliente de forma perfeita. Tudo o que você precisa fazer é o upload de seu vídeo na plataforma e usar o código de incorporação em seu site.
Uma boa plataforma de hospedagem de vídeo deve ter alguns pré-requisitos, aos quais você deve se atentar ao escolher uma das soluções.
- Segurança – Criptografia baseada em DRM para proteger seu conteúdo.
- API de vídeo – Para gerenciar vídeo, habilitar o upload automático de vídeos e obter senha de uso único (OTP) para a reprodução.
- CDN – Para assegurar uma entrega veloz do conteúdo ao usuário, independentemente de sua localização geográfica.
- Análise de vídeo – Informações sobre a forma como seu conteúdo é consumido pelos usuários. Também pode ajudar na detecção de eventos incomuns.
Como VdoCipher ajuda a combater a pirataria de vídeo?
No momento, existem diversas plataformas que oferecem proteção de vídeo. Mas os serviços delas costumam ser limitados à criptografia de vídeo sem qualquer tipo de tecnologia de DRM para vídeo. Isso faz com que a chave fique exposta, possibilitando que qualquer usuário bem-informado a identifique e utilize com facilidade para acessar o vídeo. Muitos dos nossos clientes atuais se depararam com problemas desse tipo, antes de optarem por nossa solução de segurança de vídeo. É nesse aspecto que a VdoCipher se destaca, proporcionando o mais alto nível de segurança aos nossos clientes contra a pirataria de vídeo. Fazemos isso ao oferecer criptografia DRM de nível hollywoodiano e tecnologia de marca d’água dinâmica.
- Transmissão de vídeo com criptografia DRM – Com a tecnologia DRM de nível hollywoodiano da VdoCipher, ninguém consegue fazer o download de seus vídeos usando um plugin ou hack.
- Marca d’água dinâmica – Você pode criar uma marca d’água a partir do endereço IP, ID do usuário, e-mail, número de telefone, logotipo ou texto sobreposto para identificar a fonte da pirataria. É possível personalizar a marca d’água em relação ao nível de opacidade, cor, velocidade e tamanho.
- Pacote do servidor para reprodutor – Com a VdoCipher, você não só adquire proteção de vídeo, como também tem acesso aos servidores da Amazon AWS, CDN, transcodificação, análise de dados, API, painel de controle, plugins e fluxos de trabalho personalizados. Todos esses recursos adicionam ainda mais segurança e facilitam o controle de seus vídeos.
- Reprodutor de vídeo on-line inteligente – Com nosso reprodutor de vídeo on-line personalizado, você pode disponibilizar aos seus usuários recursos populares, como legendas, alteração de velocidade e avanço rápido. Caso você utilize um aplicativo Android, também podemos oferecer a opção de reproduzir os vídeos no ambiente offline, sem que seja necessário se preocupar com a pirataria.
- Bloqueio de captura de tela em aplicativos móveis – O padrão de integração via SDK para dispositivos móveis da VdoCipher inclui proteção contra captura de tela, tanto em aplicativos Android quanto iOS. A proteção contra captura de tela em navegadores comuns, como Chrome e Firefox, no desktop não está disponível.
Prevenção de pirataria de vídeo usando criptografia DRM e marca d'água dinâmica
Prevenção da pirataria de vídeo por meio de vídeos criptografados DRM fornecidos, bloqueio de captura de tela em aplicativos, marca d'água baseada no usuário. Tudo em um pacote fácil de usar, combinado com smart player e AWS Global CDN. Clientes em mais de 30 países.
Product Marketing Specialist, VdoCipher.